Após a ascensão de Bolsonaro ao poder, cresceram também os ataques de parte da esquerda judaica contra todos aqueles que o apoiam, sobretudo aos cristãos sionistas, maiores e mais fortes aliados do povo judeu e de Israel.
Um pretenso e autointitulado “líder” da esquerda judaica brasileira está tentando notoriedade com seus constantes ataques histéricos contra todos que pensam diferente dele, usando a bandeira do sionismo e judaísmo que ele julga ser o verdadeiro, para deslegitimar quem pensa ou acredita de forma diferente.
Quando isso acontece dentro do âmbito comunitário já é ruim, mas é facilmente gerenciado. Porém, quando extrapola os limites comunitários e começa a atingir outras pessoas, então o alerta deve ser ligado.
Os cristãos sionistas são nossos maiores e mais fortes aliados há tempos. São eles que ajudam a evitar que o antissemitismo cresça ainda mais no Brasil. A maioria das Igrejas evangélicas do país possuem pelo menos uma bandeira de Israel pendurada em local de destaque, todos oram por Israel e pelos judeus, viajam para Israel todos os anos ajudando a economia israelense, pressionam seus políticos e enaltecem demais seu orgulho para com Israel e também ao povo judeu, que nos chamam de “irmãos mais velhos”.
Quando um senhor destacado da esquerda judaica brasileira, que busca popularizar suas ideias na marra, começa a realizar palestras e encontros com o título “O judeu imaginário dos cristãos” está iniciando um mal-estar desnecessário e improdutivo, criticando a crença e a fé dos amigos evangélicos e principalmente seu apoio incondicional a Israel e aos judeus.
Este mesmo “autointulado” líder da esquerda judaica brasileira se apressa em criticar e atacar cristãos sionistas, chamando todos que não concordam com ele de nazistas, mas parece se esquecer em condenar da mesma forma seus pares da esquerda antissemita, que constantemente atacam Israel e o povo judeu, inclusive oferecendo palanque e voz para antissemitas declarados como o cartunista Lattuf. Esse mesmo senhor se apressou em atacar o uso da bandeira de Israel em manifestações políticas no Brasil, mas se “esqueceu” de fazer o mesmo sobre a bandeira da palestina em manifestações da esquerda ou a queima da bandeira de Israel por seus amigos.
A esquerda judaica brasileira obviamente não se limita a esse senhor e possui muitos jovens líderes com muito mais respeito, educação e inteligência emocional. Então chegou a hora da renovação e em deixar os velhos dinossauros preconceituosos no baú do esquecimento comunitário e começar a conhecer mais nossos amigos cristãos, que por muitas vezes possuem mais orgulho sionista que muitos jovens judeus de nossa própria comunidade e conhecem muito bem sobre Israel e sua história moderna.
O judeu e Israel imaginários estão apenas no (pré) conceito de pessoas atrasadas intelectualmente de parte da esquerda judaica brasileira, que não aceita críticas construtivas e muito menos conhecem a fundo o povo cristão, inventando bobagens para prevalecer seus ideais partidários e tentar dividir judeus e cristãos, assim como faz há tempos dentro da comunidade judaica.
Deixem de dar palanque para hipócritas.
Persio Bider é Presidente da Juventude Judaica Organizada, Legião Sionista e o pioneiro na aproximação entre judeus e cristãos no Brasil e no Chile.
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