Uma mulher de 20 anos foi indiciada hoje pela Polícia Civil do Amapá por ser administradora de um perfil que fazia apologia ao nazismo no Twitter.
A página, que tinha mais de mil seguidores, fazia a veiculação de símbolos, emblemas e propaganda da cruz suástica ou gamada, além de enaltecer o ex-ditador alemão Adolf Hitler.
O caso foi investigado pela 6ª Delegacia de Polícia de Macapá, que chegou até o perfil após várias denúncias de internautas.
Identificada e indiciada
A página chegou a ser excluída, mas através das informações telemáticas fornecidas pelo Twitter a polícia conseguiu identificar a responsável pelo perfil que agora será indiciada no crime, que tem como pena de um a três anos de reclusão e multa.
Em uma das publicações que a Polícia Civil teve acesso, é possível ver uma foto do ex-ditador Adolf Hitler e sua esposa Eva Braun com a legenda “Adolfinho e a Eva Braun”. Em outro post há uma bandeira com a cruz suástica – símbolo utilizado como dogma da Alemanha Nazista – e a bandeira de Gadsden – utilizada por grupos supremacistas brancos.
Denúncias dão certo
Segundo o delegado Leandro Leite, responsável pela investigação, o perfil foi criado em maio de 2018, e chegou ao conhecimento da Polícia Civil após denúncias. “O enaltecimento e a apologia ao nazismo devem ser coibidos por toda a sociedade e a Polícia Civil atuou no sentido de debelar o crime, primeiro com a identificação e agora com o indiciamento da mulher que agora deverá responder criminalmente”, disse Leite.
A Polícia Civil não divulgou a identidade da indiciada, pois dará prosseguimento às investigações, com o objetivo de identificar se existe uma rede ou grupos coordenando uma rede de apologia ao nazismo no Amapá ou no restante do Brasil.
Fonte: UOL
veja também:
Diretor do Mossad visita Bahrein para discutir cooperação pós-paz
Funcionário sudanês: “Faremos relações com Israel”
Israel se move para proibir o comércio ‘imoral’ de peles de animais