Os soldados israelenses começaram a votar hoje cedo nas eleições da próxima terça-feira, antes de uma contagem que deve ser lenta devido às dificuldades da pandemia para os eleitores em quarentena ou infectados.
Membros das Forças de Defesa de Israel (IDF) juntam-se aos diplomatas israelenses que começaram a votar em suas respectivas embaixadas e consulados há uma semana.
Foram 335 urnas distribuídas hoje em bases militares de todo o país, que contaram com a presença voluntária dos militares que quiseram votar antecipadamente.
Esta opção surgiu a pedido do Comitê Eleitoral Central e com o objetivo de facilitar a contagem dos votos, especialmente aqueles que não são emitidos nas assembleias de voto e que requerem mais tempo, uma vez que devem ser transferidos para o Parlamento israelense (Knesset) antes de serem contabilizado.
Nessas eleições, espera-se que esses votos, conhecidos em Israel como “double over”, triplicem em relação aos registrados nas últimas eleições, já que não vêm apenas de embaixadas, bases militares, prisões e hospitais, mas também daqueles israelenses que estão em quarentena ou têm coronavírus.
Os isolados ou infectados votarão em tendas isoladas, especialmente projetadas para a ocasião e nas quais os funcionários terão equipamentos de proteção especiais para evitar o contágio.
Entre os soldados, no entanto, muito menos terão que votar nesta modalidade, visto que a IDF na semana passada ultrapassou 80% dos vacinados ou se recuperaram do covid-19, tornando-se assim a primeira instituição a obter imunidade de rebanho (imunidade de rebanho), segundo a um porta-voz militar.
Fonte: Aurora-Israel
Veja também:
Eleições em Israel: um guia para entender tudo
Netanyahu: mais quatro acordos de paz em breve
Presidente de Harvard elogia ‘nação iniciadora,’ um ‘ímã para capital humano’