Há uma preocupação generalizada com a segurança dos refugiados etíopes, à medida que a guerra civil atinge seu ápice e o governo central se torna cada vez mais ameaçado
O governo israelense aprovou no domingo um plano para a entrada de milhares de judeus etíopes que esperavam em campos de refugiados em meio a uma guerra civil em curso no país africano, informou a emissora pública israelense Kan.
Formulado pela Ministra da Imigração etíope-israelense, Pnina Tamano-Shata, o esquema veria cerca de 3.000 refugiados, incluindo aqueles com família imediata em Israel, transportados de avião para fora da Etiópia o mais rápido possível, sujeitos às diretrizes do Ministério da Saúde sobre a pandemia do coronavírus.
O processo de aprovação do plano começou há três semanas e ganhou ímpeto após as manifestações de israelenses-etíopes – muitos dos quais têm parentes nos campos – defendendo a operação de aliá de emergência.
Há uma preocupação generalizada com a segurança dos refugiados etíopes, à medida que a guerra civil atinge seu ápice e o governo central se torna cada vez mais ameaçado, ameaçando engolfar o país no caos. Todos os lados do conflito foram acusados de perpetrar atrocidades e possíveis crimes de guerra.
Por Benjamin Kerstein | United with Israel
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