Brian Epstein, que morreu aos 32 anos em 1967, é creditado por conduzir a banda à fama global
O empresário judeu dos Beatles que foi creditado por conduzir a banda à fama e sucesso global será homenageado com uma estátua em Liverpool, de acordo com a BBC.
Brian Epstein, nascido em Yom Kippur em uma família de descendência judaica russa e lituana, descobriu os Beatles em 1961 no Cavern Club em Liverpool. Ele se tornou o empresário da banda em 1962, supervisionando a transformação do grupo de uma banda local desalinhada para a sensação global de terno que tocaria no “The Ed Sullivan Show” em 1963.
Epstein viveu sua vida tanto como um gay enrustido quanto como um judeu, duas identidades que tornaram a vida especialmente difícil na Inglaterra dos anos 1960. Os membros dos Beatles costumavam brincar com Epstein sobre sua orientação sexual, de acordo com um livro de memórias escrito por Ivor Davis, um jornalista judeu que cobriu a turnê americana da banda em 1964.
Uma vez, de acordo com Davis, John Lennon brincou que Epstein deveria chamar suas memórias de “Judeu Queer”.
Uma porta-voz do Brian Epstein Legacy Project, o grupo por trás da estátua, disse à BBC que seria a primeira estátua em Liverpool a homenagear uma pessoa LGBT.
“Embora sua sexualidade não fosse publicamente conhecida até depois de sua morte, ela era bem conhecida entre seus amigos e colegas de trabalho [e ele] enfrentou muitos desafios pessoais”, disse a porta-voz à BBC.
Ela acrescentou: “Epstein tinha apenas 32 anos quando morreu e não viveu para ver as mudanças que poderiam ter impactado sua liberdade de expressar publicamente sua sexualidade [já que] as leis foram alteradas um mês após sua morte”.
Epstein morreu de overdose de drogas em 1967 aos 32 anos. Os Beatles compareceram a um serviço memorial em homenagem a Epstein na Nova Sinagoga de Londres.
Por Shira Hanau | The Jerusalem Post
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