A viagem segue uma breve visita à Hungria, na qual o pontífice alertou sobre “a ameaça de antissemitismo ainda à espreita na Europa e em outros lugares”
O Papa Francisco chegou à Eslováquia no domingo para uma visita de quatro dias, onde se encontrará com sobreviventes do Holocausto e membros da comunidade cigana.
Francisco, que visitou brevemente a Hungria e pediu aos crentes que se tornassem “firmes e abertos” após o encontro com o primeiro-ministro Viktor Orban, foi saudado pelo presidente Zuzana Caputova em Bratislava.
Para marcar sua chegada, sinos tocaram em todas as 2.627 igrejas católicas da Eslováquia no momento exato em que seu avião pousou.
Francisco deve fazer um discurso ainda no domingo na embaixada do Vaticano na Eslováquia – um país predominantemente católico com uma população de 5,4 milhões de pessoas.
Encontrando-se com líderes cristãos e judeus na Hungria no domingo, o Papa Francisco alertou sobre “a ameaça de antissemitismo que ainda se esconde na Europa e em outros lugares”.
Na segunda-feira, ele deve se encontrar com a comunidade judaica da Eslováquia, que foi dizimada pelo Holocausto.
O papa então viajará para as regiões mais pobres do leste do país na terça-feira para um encontro com a comunidade cigana antes de retornar a Bratislava na quarta-feira e celebrar uma missa ao ar livre em Sastin, uma cidade ao norte da capital.
O governo havia ordenado inicialmente que apenas pessoas vacinadas deveriam ter permissão para comparecer a eventos públicos com o papa, mas reverteu a política na semana passada, após o baixo número de registros.
Pessoas não vacinadas agora podem comparecer – contanto que o teste de COVID-19 seja negativo ou possam provar que já tiveram COVID.
Apenas cerca de metade da população da Eslováquia está totalmente vacinada contra COVID-19 – uma das taxas mais baixas da União Europeia.
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