Assim como fizeram os talibãs no Afeganistão e os terroristas do Estado Islâmico por onde passaram, a Autoridade Palestina destruiu parte de um importante santuário judaico bíblico na região da Judeia e Samaria. Isto, de acordo com a ONG israelense Shomrim Al Hanetzach, “preservando a eternidade” em uma tradução livre para o português.
De acordo com a ONG, responsável pela preservação de sítios arqueológicos e históricos, agentes da Autoridade Palestina destruíram parte de uma muralha, de aproximadamente 3.200 anos de idade, que contorna o altar bíblico de Josué no Monte Ebal.
Ainda segundo a organização, as pedras retiradas deste lugar sagrado foram trituradas e usadas em um projeto de pavimentação de ruas e estradas. Apesar de permanecer intacto por hora, a ONG Shomrim Al Hatezach teme que a profanação do santuário continue e atinja o altar de Josué.
Localizado próximo a cidade de Shechem, ou Siquém em português, o Monte Ebal encontra-se na área B da Judeia e Samaria. Esta região, é administrada pela Autoridade Palestina.
Mencionado na porção bíblica de Ki Tavó, no livro de Devarim, e no capítulo 8 do livro de Josué, o Monte Ebal, assim como seu vizinho Monte Gerizim, são locais extremamente sagrados para o judaísmo. Foi lá, que após chegar à terra prometida Josué construiu um altar de pedras “como lhe ordenou Moisés, o servo de Deus”. Nestes montes e altar, reuniram-se todas as 12 tribos de Israel e um sacrifício foi feito, simbolizando o pacto entre Deus e seu povo, além da aceitação por parte deste último, de toda a Torá.
Ex-Ministra da Justiça de Israel, a parlamentar Ayelet Shaked lamentou a destruição de parte do santuário pela Autoridade Palestina.
“Existem cruéis tentativas de enfraquecer nosso controle sobre a pátria e apagar o passado glorioso do povo judeu na Terra de Israel, tanto através de atentados terroristas quanto pela destruição de sítios arqueológicos”, disse Shaked.
Amit Segal, um influente jornalista israelense, usou as redes sociais para demonstrar sua indignação com a destruição do santuário judaico e expressar preocupação com o silêncio da sociedade e do mundo.
“Eu não consigo aquietar minha mente após descobrir que bárbaros “agentes da Autoridade Palestina”, no melhor estilo Estado Islâmico, transformaram em cascalho um dos mais importantes sítios bíblicos, o Altar de Josué filho de Nun, e que não se ouviu o grito de indignação da sociedade”, escreveu Amit Segal.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Fonte: United With Israel
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